“Guto, meu querido, nós não temos espaço para um
cachorrinho... você pode brincar com o Bola, o cãozinho do vizinho! Que tal?”
“Mas mãe... Eu quero tanto um cachorrinho!”
“Mas mãe... Eu quero tanto um cachorrinho!”
E era essa conversa todo dia; quando acordava, quando
voltava da escolinha, na hora do jantar, e até nas orações antes de dormir.
E quando via um cãozinho na rua então?!
Guto não se cansava de pedir, ele realmente queria um cachorrinho!
E quando via um cãozinho na rua então?!
Guto não se cansava de pedir, ele realmente queria um cachorrinho!
Mas Dona Paula não mentia quando dizia não ter espaço...
A casa de três cômodos na periferia de São Paulo era dividida entre ela, o
marido e quatro filhos; deles, Guto era o mais novo com sete anos.
Mas no fim do ano quando todo mundo ganhou presente, Guto finalmente
ganhou seu cachorrinho! A alegria foi tanta que Guto abraçava seu cãozinho e pulava com ele
de um lado para o outro!
E dizia: “Eu te amo Rex!”
E dizia: “Eu te amo Rex!”
Guto botou Rex pra dormir no mesmo colchão que ele na
primeira semana e quando Rex choramingava de madrugada, Guto acordava e dava
leite pra ele pingando de seu dedo pra pequenina boca do cachorrinho.
Guto não via a hora de voltar logo da escola e passar a tarde toda brincando com seu cachorrinho!
Guto amava tanto seu cachorrinho!
Guto não via a hora de voltar logo da escola e passar a tarde toda brincando com seu cachorrinho!
Guto amava tanto seu cachorrinho!
...
...
...
Mas depois de alguns meses o menino já não estava mais tão
ansioso pra voltar pra casa e brincar com Rex, afinal ele babava e mordia muito
sua mão.
Depois de mais alguns meses, Rex mordeu seu tênis de jogar bola e levou uns tapas de Guto.
Depois de um ano Rex já não era mais uma bolinha fofa e Guto já não se lembrava mais de quanto desejou e pediu por seu cãozinho.
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